sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

CARTA ABERTA A PRESIDENCIA DA REPUBLICA DE ANGOLA

 


MPPLT, aguarda o pronunciamento do Governo de Angola por uma solução pacífica da Questão Lunda Tchokwe a sua Autonomia

Os termos de nossa defesa é a nossa historia natural da criação por DEUS, é o nosso estado e independência, é os nossos pressupostos jurídicos dos tratados de Protectorados de 1885 – 1894, assinados entre Portugal e Soberanos – Muananganas Lunda Tchokwe, a convenção de Lisboa de 25 de Maio de 1891, ractificado no dia 24 de Março de 1894 e trocado no dia 1 de Agosto do mesmo ano, entre Portugal e a Bélgica sob mediação Internacional da França, na presença da Alemanha, Inglaterra e do Vaticano.

Os outros termos de defesa são os artigos 3.º, 4.º e 7.º, alíneas a), b), c) e o n.º 2 do artigo 19.º, 20.º, 21.º e 60.º da Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos, da Declaração Universal dos Direitos Humanos e dos Direitos Civis e Políticos.

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, que em nome do Povo Lunda Tchokwe do Estado que defendemos legítima e publicamente, endereçar a pessoa impoluta de Sua Excelência o Presidente em virtude de ser o Primeiro Magistrado e o Primeiro Órgão da Soberania da Republica, com todas as prerrogativas e responsabilidades na Lei Constitucional, de conduzir os destinos dos Povos da Nação das Nações – Angola, ou de defender os seus bens jurídicos que DEUS lhes deu, o bem maior, a vida em prol do direito e da justiça, com os cordiais cumprimentos de alta consideração.

De acordo com os princípios do direito, o Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe esta diante de um facto histórico jurídico-natural, que não é a criação de um facto político para depois criarmos o facto jurídico, por isso segue a cronologia dos acontecimentos:

A QUESTÃO DA LUNDA 1884/1894 – 1955/1975, a conclusão fora a de que, a Lunda Tchokwe é um protectorado Português. Como na altura a Lunda Tchokwe não tinha o desenvolvimento científico que lhe permitisse, produzir a constituição formal ou Lei constitucional e formar o governo, então, foram protegidos todos os seus direitos naturais;

ü  Artigo 4.º e 10.º do tratado n.º3 de 23 de Fevereiro de 1885

ü  Artigo 4.º e 6.º do tratado n.º 5 de 2 de Setembro de 1886

ü  Artigo 4.º do tratado n.º 7 de 1 de Dezembro de 1886

ü  Artigo 8.º do tratado n.º 8 de 18 de Janeiro de 1887

A Lei N.º 8904 de 19 de Fevereiro de 1955, até aqui está em vigor, é um direito subjectivo, ou que, é um interesse cujo exercício e a sua reivindicação depende de nós Lunda Tchokwe, pelo facto de ser um acto que adveio por obrigação do cumprimento do acordo de protecção, a sua revogação, só seria contratual por representar os interesses dos dois contraentes ou Estados.

O Povo Lunda Tchokwe e o Povo Português ou seja os governos de ambas as partes, seria assim se Angola fosse Portugal.

E por enquanto com respeito ao poder Politico Administrativo instituído nos termos do Artigo 5.º da Lei Constitucional, as negociações ou o dialogo deve ser feito entre Angola Independente e os Herdeiros Lunda Tchokwe representados pelo Movimento do Protectorado Português, sob fundamentos jurídicos do direito de sucessão.

Artigos 2024 e 2025 do Código Civil, em virtude destes acordos, tratados de amizade e comércio ou protectorados de 1885-1894, terem sido celebrados a luz de rudimentos de direito civil português do ano de 1800, terceira edição sob autoria de Cândido de Figueiredo, como resultado de programa aprovado por decreto de 14 de Outubro de 1800 da carreira de Legislação, que se leccionava aos alunos do 4.º ano do liceu.

A Republica de Angola até agora consome o mesmo direito civil e administrativo (do ano de 1800), aplicando-o, “mutatis mutandis” na política de administração do território, mesmo que tenha aprovado actualizações pontuais com novas normas na Lei.

No 30 de Março de 2015, a 3.ª Comissão de Relações Exteriores, Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas no Estrangeiro da Assembleia Nacional de Angola, o seu parecer desfavorável à reivindicação de autonomia do Reino Lunda, no decorrer da sua décima terceira reunião ordinária, evocando constrangimento estruturante, advertindo com prevenir potenciais conflitos armados, motivados por disputas territoriais entre irmãos do mesmo Continente, citando a Carta da Organização da Unidade Africana e da União Africana que estabeleceu o princípio “uti possidetis” que conclama a intangibilidade das fronteiras herdadas das potências coloniais, como norma imperativa, é a mesma carta que instruiu os artigos 19º, 20º e 21º a favor dos direitos políticos dos povos e suas independências.

Na Conferência de Berlim 1884 – 1885, para a partilha de Africa, a questão da Lunda Tchokwe, não consta em nenhuma acta de integração como colónia de Portugal por força daquela reunião colonialista do século XVIII.

Os Movimentos de Libertação de Angola, FNLA, MPLA e a UNITA conheciam essa realidade a de que Lunda Tchokwe era sim um Protectorado Português, por esta razão o Estatuto do MPLA 1961 – 1977, no seu ponto II PROGRAMA MAIOR – 1. - Independência Imediata e Completa, 2. - Unidade da Nação, na sua “alínea d) deste Programa dizia claramente o seguinte; “As regiões onde as minorias nacionais vivem em agrupamentos densos e têm um carácter individualizado, podem ser AUTÓNOMAS”. Que minorias nacionais com características individualizadas, para dar Autonomia que se referia o Programa Maior do MPLA antes de 1975 e depois?

O mundo democrático e de direito, opta pelo diálogo principio da Sabedoria, como condição “sine qua non”, de resolução de qualquer tipo de conflito seja qual for sua magnitude, por falta de diálogo a guerra entre a Rússia e a Ucrânia ou a guerra de Israel com Hamas na palestina esta longe do seu termo.

No dia 3 de Agosto de 2007, o Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, apresentamos um dossier da “Questão Lunda Tchokwe” ao Governo da Republica de Angola, aos Partidos Políticos, MPLA, UNITA, FNLA, PRS, BD entre outros e ao corpo Diplomático presente em Luanda e a Comunidade Internacional; a ONU, União Europeia, União Africana e ao VATICANO, em busca de solução pacifica por via de dialogo com as autoridades Angolanas para a Instauração de AUTONOMIA em troca da nossa independência.

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, apela a solidariedade da Comunidade Internacional; as Nações Unidas, União Europeia, União Africana, países da SADC, países da CPLP e, em particular Portugal, Bélgica, Alemanha, França, Reino Unido da Inglaterra e o Vaticano, Igreja Angolana em geral e a CEAST, as Autoridades Tradicionais do Mosaico etnolinguístico e cultural, aos Partidos Políticos incluindo o próprio MPLA, os Deputados a Assembleia Nacional, Grupos Parlamentares e o Governo de Angola para a necessidade urgente do “DIALÓGO”.

Passados que são 17 anos (2007 – 2023) de uma luta pacifica acompanhada de perseguições, prisões politicas e condenações arbitrarias, o Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, reafirma a sua disponibilidade desafiando as autoridades do Governo de Angola a “DIALÓGAR” com o MPPLT a qualquer momento e altura, com a presença de todas as forças vivas nacionais incluindo a Comunidade Internacional, na perspectiva de que todos juntos poderemos encontrar uma solução viável para a “Questão da Lunda Tchokwe” e juntos construirmos uma sociedade melhor, capaz de dignificar cada cidadão, de corrigir imediatamente as assimetrias ao desenvolvimento sustentável regional estadual e local.

Por tudo isto exposto nesta carta aberta, o Movimento do Protectorado Português e o Povo Lunda Tchokwe PEDE A SUA EXCELÊNCIA O PRESIDENTE DA REPUBLICA DE ANGOLA QUE, se digne exercer a Vossa Sofocracia de sempre para julgar Profundamente a matéria factual e a do Direito acima referenciado, para que PROMOVA IMEDIATAMENTE AS NEGOCIAÇÔES que culminarão com o estabelecimento da Justiça Real para a AUTONOMIA LUNDA TCHOKWE em 2024.

 

Comité Politico do Secretariado Executivo Nacional do MPPLT em Luanda, aos 29 de Dezembro de 2023. –


quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

TERCEIRA COMISSÃO DA ASSEMBLEIA NACIONAL DÁ PARECER DESFAVORÁVEL À REIVINDICAÇÃO DE AUTONOMIA DO REINO LUNDA

 


 


Retrospectiva 2015 texto publicado pela ANGOP/LUSA

 

A 3.ª Comissão de Relações Exteriores, Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas no Estrangeiro deu, esta segunda-feira, dia 30 de Março de 2015, parecer desfavorável à reivindicação de autonomia do Reino Lunda, no decorrer da sua décima terceira reunião ordinária.

 

O documento proveniente do Comité Executivo do Protectorado Lunda Tchokwe fundamenta a reivindicação baseando-se num acordo celebrado entre os representantes de Portugal e Bélgica, antigas potências coloniais, antes da Conferência de Berlim, que delimitou os marcos fronteiriços das colónias Africanas.

 

Em resposta, os deputados à Assembleia Nacional fundamentam  que o referido acordo não respeitou a história, as relações étnicas e os laços de consanguinidade existentes entre os seus povos.

 

Face a esse constrangimento estruturante e com vista a prevenir potenciais conflitos armados, motivados por disputas territoriais entre irmãos do mesmo Continente, a Carta da Organização da Unidade Africana e da União Africana estabeleceu o princípio “uti possidetis” que conclama a intangibilidade das fronteiras herdadas das potências coloniais, como norma imperativa.

 

A reunião orientada pela presidente da Terceira Comissão, Exalgina Gamboa serviu também para apreciar e aprovar o parecer sobre a missão de lobby para a criação do parlamento da SADC, o relatório parecer sobre a Adesão da República de Angola à Convenção sobre a proibição do Desenvolvimento de Armas Químicas e sua destruição bem como sobre a Convenção sobre a Proibição de Desenvolvimento, Produção e Armazenamento de armas bacteriológicas e tóxicas e sua destruição.

ANGOP /Lusa        

 

NOTA:

Lunda Tchokwe  – Vítima de um passado histórico de colonização, a segunda Guerra Mundial, proporcionou, o despertar da África, marcando o início dos processos de descolonização. A primeira fase da descolonização aconteceu com a Conferência de Brazaville de 1944, onde se reuniram todos os governadores das Colónias Francesas para estudarem e discutirem as reformas das instituições tradicionais. Nestas reuniões e outras que antecederam as descolonizações, principalmente a de Angola, tanto Portugal bem como os dirigentes dos Movimentos de Libertação; Holden Roberto pela FNLA, António Agostinho neto pelo MPLA e a UNITA com Jonas Malheiro Savimbi, como intelectuais sabiam que a Lunda era um Protectorado, nada justifica a intangibilidade das fronteiras deixadas pelas potencias colonizadora, até porque Portugal deixou fronteira da Lunda Tchokwe como seu Protectorado.

 

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

MENSAGEM FIM DE ANO 2023

 

 


Do Comité Politico do Movimento do Protectorado Português ao povo Lunda Tchokwe por ocasião das festas do fim de ano de 2023



Caros compatriotas, caros concidadãos, caríssimas irmãs e irmãos do Reino Lunda Tchokwe.

Membros do Protectorado Português, JUPLE - Juventude Patriótica e UMULE - União da Mulher Lunda Tchokwe que são braço juvenil e braço feminino do nosso Movimento.

1.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe deseja Feliz Natal, Boas Festas e um ano novo prospero para todo o nosso povo, amigos, simpatizantes e que o Deus todo-poderoso abençoe divinamente a todos.

2.º

O ano que dentro de alguns dias termina, o de 2023, depois de termos percorridos 365 dias, onde muitos não terão a ocasião de fechar porque o poderoso Criador do Céu e a Terra os chamou para a vida eterna, muitos podem partir nas próximas horas antes que termine 2023,foi testemunhado na vasta e imensidão da Lunda Tchokwe, como a bomba atómica da miséria e da extrema pobreza que abalou todas as famílias por conta da crise financeira das politicas Governamentais mal direccionadas, que continuam a prejudicar a maioria da população angolana como tempestades e as mares ou tsunamis impactantes que abalaram a terra, afrouxaram o desenvolvimento sócio económico, aonde assistimos o carnaval de mortes inglórias, profunda crise aonde jovens fugiram do país que ainda continuam, porque a crise foi mais forte do que todas as previsões humanas, foi um ano para esquecer, ela continuará na memoria dos vindouros como historia ou lenda deste período sombrio de um todo Angola.

3.º

Estamos em pleno período de festas do final de ano de 2023 a espera da chegada de 2024, com poucas esperanças e com muitas duvidas, famílias empobrecidas até ao osso, que passarão este período sem nada encima da mesa ou uma boneca para alegria das mais baixinhas anjinhas de cada casa do filho Lunda Tchokwe.

4.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, acredita que este período festivo 2023 – 2024 deve representar paz e reconciliação, unidade, solidariedade, simplicidade que são valores que devemos continuar a cultivar e seguir, por isso que JESUS CRISTO denunciou a violência e a vingança e apenas as mensagens pregadas de arrependimento, de perdão e de salvação, tanto físico como espiritual, são estes valores éticos universais de interesse para todos nós, com que podemos exigir dignidade com dignidade.

5.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, considera que somos um povo do mosaico multicultural, multilinguístico e antropológico, um conjunto que representa as aspirações espirituais e materiais, desde o Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Lunda Norte, com todos os seus povos; Luimbi, Ambuela, Nganguela, Bângalas, Mbunda, Lutchaze, Minungu, Xinge, Tchokwe, Lunda, Muluba, Pende, Luvale, povo Kazembe e tantos outros que compõe o nosso espaço território de Norte ao Sul e do Leste ao Oeste.

6.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, considera que as soluções só aparecem com “DIÁLOGO”, porque sem estes valores humanos universais, continuaremos assistindo conflitos armados intermináveis. Todos os conflitos pequenos ou grandes, terminaram sempre na mesa de conversações e não por uma derrota militar, exemplos são muitos em África e no Mundo inteiro, a primeira e a segunda guerra mundial todas terminaram com o dialogo, por isso o dialogo continuara a ser a nossa Bandeira de Luta.

7.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, insta as Autoridades Judiciarias, o Ministério Publico Angolano e a SIC para que os nossos 11 Irmãos – Membros e Activistas Cívicos que se encontram presos na Kakanda Lunda – Norte desde Outubro ultimo do corrente ano, sejam restituídos a liberdade, o crime a que foram acusados de REBELIÃO, não é verdade, pois foram detidos quando se encontravam em ensaios culturais como é habito aos domingo a tarde, naquele pretérito dia 8.

8.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, tudo esta a fazer para dentro dos dispositivos legais existentes, possa provar sua inocência e devolve-los à liberdade, para que possam comemorar esta quadra festiva em suas casas com os seus entes queridos.

9.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, reafirma a sua disponibilidade desafiando as autoridades do Governo de Angola a “DIALÓGAR” com o MPPLT a qualquer momento e altura, com a presença de todas as forças vivas nacionais incluindo a Comunidade Internacional, na perspectiva de que todos juntos poderemos encontrar uma solução viável para a “Questão da Lunda Tchokwe” a sua AUTONOMIA e juntos construirmos uma sociedade melhor, capaz de dignificar cada cidadão, de corrigir imediatamente as assimetrias ao desenvolvimento sustentável regional e local, de acabar com a fome, com a miséria, com a pobreza extrema, para zelar com a saúde da pessoa humana, materno infantil e velar a vida de jovem mulher, para tornar a educação para todos como um direito, para criarmos segurança alimentar e desenvolver a agricultura cujo objectivo a multiplicação do emprego para maioria da nossa população, para potenciarmos o empresáriado local.

10.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, apela a solidariedade da Comunidade Internacional; as Nações Unidas, União Europeia, União Africana, países da SADC, países da CPLP e, em particular Portugal, Bélgica, Alemanha, França, Reino Unido da Inglaterra e o Vaticano, Igreja Angolana em geral e a CEAST, as Autoridades Tradicionais do Mosaico etnolinguístico e cultural, aos Partidos Políticos incluindo o próprio MPLA, os Deputados a Assembleia Nacional, Grupos Parlamentares e o Governo de Angola para a necessidade urgente do “DIALÓGO” sobre o futuro da “Questão da Lunda Tchokwe”.

11.º

Finalmente DEUS Abençoe todas as famílias do povo Lunda Tchokwe e as de Angola no geral.

DEUS esteja connosco em sabedoria na sua graça, que a prosperidade venha para todos os povos da terra e de todos os continentes; na Europa nossa solidariedade ao povo da UCRÂNIA, na Africa nosso apoio aos Países envolvidos na resolução do conflito dos Grandes Lagos e a RDC, América do Norte e Latina, Ásia, Oceânia e os povos do Médio Oriente onde a um conflito militar entre ISRAEL e a Palestina (HAMAS), nossa solidariedade também para com todos os povos oprimidos e colonizados no Mundo.

 

FESTAS FELIZES DE 2023 E UM PROSPERO ANO NOVO DE 2024

Comité Politico do Secretariado Executivo Nacional do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe em Luanda, aos 20 de Dezembro de 2024.-

MENSAGEM FIM DE ANO 2023

 


Do Comité Politico do Movimento do Protectorado Português ao povo Lunda Tchokwe por ocasião das festas do fim de ano de 2023



Caros compatriotas, caros concidadãos, caríssimas irmãs e irmãos do Reino Lunda Tchokwe.

Membros do Protectorado Português, JUPLE - Juventude Patriótica e UMULE - União da Mulher Lunda Tchokwe que são braço juvenil e braço feminino do nosso Movimento.

1.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe deseja Feliz Natal, Boas Festas e um ano novo prospero para todo o nosso povo, amigos, simpatizantes e que o Deus todo-poderoso abençoe divinamente a todos.

2.º

O ano que dentro de alguns dias termina, o de 2023, depois de termos percorridos 365 dias, onde muitos não terão a ocasião de fechar porque o poderoso Criador do Céu e a Terra os chamou para a vida eterna, muitos podem partir nas próximas horas antes que termine 2023,foi testemunhado na vasta e imensidão da Lunda Tchokwe, como a bomba atómica da miséria e da extrema pobreza que abalou todas as famílias por conta da crise financeira das politicas Governamentais mal direccionadas, que continuam a prejudicar a maioria da população angolana como tempestades e as mares ou tsunamis impactantes que abalaram a terra, afrouxaram o desenvolvimento sócio económico, aonde assistimos o carnaval de mortes inglórias, profunda crise aonde jovens fugiram do país que ainda continuam, porque a crise foi mais forte do que todas as previsões humanas, foi um ano para esquecer, ela continuará na memoria dos vindouros como historia ou lenda deste período sombrio de um todo Angola.

3.º

Estamos em pleno período de festas do final de ano de 2023 a espera da chegada de 2024, com poucas esperanças e com muitas duvidas, famílias empobrecidas até ao osso, que passarão este período sem nada encima da mesa ou uma boneca para alegria das mais baixinhas anjinhas de cada casa do filho Lunda Tchokwe.

4.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, acredita que este período festivo 2023 – 2024 deve representar paz e reconciliação, unidade, solidariedade, simplicidade que são valores que devemos continuar a cultivar e seguir, por isso que JESUS CRISTO denunciou a violência e a vingança e apenas as mensagens pregadas de arrependimento, de perdão e de salvação, tanto físico como espiritual, são estes valores éticos universais de interesse para todos nós, com que podemos exigir dignidade com dignidade.

5.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, considera que somos um povo do mosaico multicultural, multilinguístico e antropológico, um conjunto que representa as aspirações espirituais e materiais, desde o Kuando Kubango, Moxico, Lunda Sul e Lunda Norte, com todos os seus povos; Luimbi, Ambuela, Nganguela, Bângalas, Mbunda, Lutchaze, Minungu, Xinge, Tchokwe, Lunda, Muluba, Pende, Luvale, povo Kazembe e tantos outros que compõe o nosso espaço território de Norte ao Sul e do Leste ao Oeste.

6.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, considera que as soluções só aparecem com “DIÁLOGO”, porque sem estes valores humanos universais, continuaremos assistindo conflitos armados intermináveis. Todos os conflitos pequenos ou grandes, terminaram sempre na mesa de conversações e não por uma derrota militar, exemplos são muitos em África e no Mundo inteiro, a primeira e a segunda guerra mundial todas terminaram com o dialogo, por isso o dialogo continuara a ser a nossa Bandeira de Luta.

7.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, insta as Autoridades Judiciarias, o Ministério Publico Angolano e a SIC para que os nossos 11 Irmãos – Membros e Activistas Cívicos que se encontram presos na Kakanda Lunda – Norte desde Outubro ultimo do corrente ano, sejam restituídos a liberdade, o crime a que foram acusados de REBELIÃO, não é verdade, pois foram detidos quando se encontravam em ensaios culturais como é habito aos domingo a tarde, naquele pretérito dia 8.

8.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, tudo esta a fazer para dentro dos dispositivos legais existentes, possa provar sua inocência e devolve-los à liberdade, para que possam comemorar esta quadra festiva em suas casas com os seus entes queridos.

9.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, reafirma a sua disponibilidade desafiando as autoridades do Governo de Angola a “DIALÓGAR” com o MPPLT a qualquer momento e altura, com a presença de todas as forças vivas nacionais incluindo a Comunidade Internacional, na perspectiva de que todos juntos poderemos encontrar uma solução viável para a “Questão da Lunda Tchokwe” a sua AUTONOMIA e juntos construirmos uma sociedade melhor, capaz de dignificar cada cidadão, de corrigir imediatamente as assimetrias ao desenvolvimento sustentável regional e local, de acabar com a fome, com a miséria, com a pobreza extrema, para zelar com a saúde da pessoa humana, materno infantil e velar a vida de jovem mulher, para tornar a educação para todos como um direito, para criarmos segurança alimentar e desenvolver a agricultura cujo objectivo a multiplicação do emprego para maioria da nossa população, para potenciarmos o empresáriado local.

10.º

O Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, apela a solidariedade da Comunidade Internacional; as Nações Unidas, União Europeia, União Africana, países da SADC, países da CPLP e, em particular Portugal, Bélgica, Alemanha, França, Reino Unido da Inglaterra e o Vaticano, Igreja Angolana em geral e a CEAST, as Autoridades Tradicionais do Mosaico etnolinguístico e cultural, aos Partidos Políticos incluindo o próprio MPLA, os Deputados a Assembleia Nacional, Grupos Parlamentares e o Governo de Angola para a necessidade urgente do “DIALÓGO” sobre o futuro da “Questão da Lunda Tchokwe”.

11.º

Finalmente DEUS Abençoe todas as famílias do povo Lunda Tchokwe e as de Angola no geral.

DEUS esteja connosco em sabedoria na sua graça, que a prosperidade venha para todos os povos da terra e de todos os continentes; na Europa nossa solidariedade ao povo da UCRÂNIA, na Africa nosso apoio aos Países envolvidos na resolução do conflito dos Grandes Lagos e a RDC, América do Norte e Latina, Ásia, Oceânia e os povos do Médio Oriente onde a um conflito militar entre ISRAEL e a Palestina (HAMAS), nossa solidariedade também para com todos os povos oprimidos e colonizados no Mundo.

 

FESTAS FELIZES DE 2023 E UM PROSPERO ANO NOVO DE 2024

Comité Politico do Secretariado Executivo Nacional do Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe em Luanda, aos 20 de Dezembro de 2024.-

CONFERÊNCIA DE BERLIM 1884 – 1885 E AS INDEPENDENCIAS DE PAÍSES EM AFRICA

    Entre Novembro de 1884 e Fevereiro de 1885 realizou-se em Berlim uma conferência que viria a ficar conhecida como a Conferência de Berli...