LUANDA, 17/04 – Uma fonte bem posicionado, denuncia – regime angolano, acaba secretamente produzir uma nota que proíbe as entidades licenciadoras de exploração do diamante ENDIAMA e os Governos da Lunda Sul e da Lunda Norte, para não mais licenciar entidades particulares, sobretudo filhos da Lunda Tchokwe com licenças de exploração industrial ou artesanato de diamantes.
A
mesma fonte disse que os visados nesta medida são membros afectos ao Movimento
do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, Sobas e Regedores, bem como membros
de Partidos da Oposição com incidência aos membros do Partido PRS e a UNITA.
Entendam-se,
membros da oposição filhos Lunda Tchokwe enquadrados no PRS ou na UNITA, os restantes de cidadãos angolanos nestes Partidos
podem beneficiar das licenças de exploração do diamante.
A
fonte disse que as Autoridades angolanas não querem que os Lundas possam ter ou
possuírem capacidades econômicas e financeiras.
Não
foi avançado o motivo desta tomada de posição do regime do governo do MPLA sob
liderança de João Manuel Gonçalves que continua intransigente a nos ver no
fundo do posso e na amargura da extrema pobreza.
As
assimetrias ao desenvolvimento do vulgo Leste de Angola não é um acaso, é um
plano que foi concebido durante a guerra da guerrilha, esse plano é antigo e
conta com o apoio de PORTUGAL, disse a mesma fonte.
As cooperativas
de exploração artesanal de diamantes
foi um verdadeiro embuste, hoje as mesmas cooperativas estão a perder tais
licenças.
Muitas
vezes os Sobas são confrontados com ameaças de perderem tais licenças ou
ameaçados de que as licenças são falsas para lhes calar a boca.
A LEI DE
COMBATE AO GERIMPO
Ilegal vem exactamente confirmar a denuncia da proibição secreta que o regime
havia ordenado faz anos.
Outra
nota importante tem muito haver com a empregabilidade de jovens da Lunda nas
minas de exploração de diamantes na região.
Assim
CATOCA com mais de 3000 ou 4000
trabalhadores, só empregou aproximadamente 600 elementos oriundos da Lunda
Tchokwe e com salários baixos e miseráveis.
O
mesmo cenário esta a se repetir no Kimberlito do LUELE a escassos 50 km de Saurimo, dos 4000 trabalhadores, somente
160 é que são oriundos da Lunda.
Não
há filhos Lundas nos Conselhos de Administração dos dois Kimberlitos. As nomeações
de fachada são feitas com a manipulação de nomes idêntica aos nomes originais
tchokwes para confundir a opinião de que lá está Lundas na Administração, no
fundo não é assim.
CATOCA e LUELE simularam concurso publico
para a empregabilidade de jovens desempregados, o objectivo era fazer
recrutamento fora da região. O nepotismo faz parte dos Conselhos de
Administração destas empresas, os seus directores e administradores são familiares
de muitos governantes do aparelho central em Luanda.
As
empresas terciárias de prestação de serviços a estes Kimberlitos, todas vieram
de Luanda e de outras partes de Angola, não foi admitida nenhuma empresa local,
os trabalhadores destas prestadoras de serviços são todos provenientes, até
empregadas de limpeza, cozinheiras e motoristas.
A
fonte disse; só não vê quem não quer ou por medo. Os Governadores, Vice
Governadores e outros responsáveis do Partido MPLA na região dominam bem a
informação aqui estampada.
O
Governo angolano não tem alternativas para mudar a situação da região, com essa
política macabra de proibição de posses para o Lunda, o nosso povo vai
continuar na cauda do desenvolvimento e se DEUS
PODEROSO DE ANGOLA O PERMITIR no próximo século.
In anonimato...
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