domingo, 21 de abril de 2024

DENUNCIA – PROIBIDO DAR LICENÇA DE EXPLORAÇÃO DE DIAMANTES A FILHOS LUNDA TCHOKWE

 


LUANDA, 17/04 – Uma fonte bem posicionado, denuncia – regime angolano, acaba secretamente produzir uma nota que proíbe as entidades licenciadoras de exploração do diamante ENDIAMA e os Governos da Lunda Sul e da Lunda Norte, para não mais licenciar entidades particulares, sobretudo filhos da Lunda Tchokwe  com licenças de exploração industrial ou artesanato de diamantes.

A mesma fonte disse que os visados nesta medida são membros afectos ao Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, Sobas e Regedores, bem como membros de Partidos da Oposição com incidência aos membros do Partido PRS e a UNITA.

Entendam-se, membros da oposição filhos Lunda Tchokwe enquadrados no PRS ou na UNITA, os restantes de cidadãos angolanos nestes Partidos podem beneficiar das licenças de exploração do diamante.

A fonte disse que as Autoridades angolanas não querem que os Lundas possam ter ou possuírem capacidades econômicas e financeiras.

Não foi avançado o motivo desta tomada de posição do regime do governo do MPLA sob liderança de João Manuel Gonçalves que continua intransigente a nos ver no fundo do posso e na amargura da extrema pobreza.

As assimetrias ao desenvolvimento do vulgo Leste de Angola não é um acaso, é um plano que foi concebido durante a guerra da guerrilha, esse plano é antigo e conta com o apoio de PORTUGAL, disse a mesma fonte.

As cooperativas de exploração artesanal de diamantes foi um verdadeiro embuste, hoje as mesmas cooperativas estão a perder tais licenças.

Muitas vezes os Sobas são confrontados com ameaças de perderem tais licenças ou ameaçados de que as licenças são falsas para lhes calar a boca.

A LEI DE COMBATE AO GERIMPO Ilegal vem exactamente confirmar a denuncia da proibição secreta que o regime havia ordenado faz anos.

Outra nota importante tem muito haver com a empregabilidade de jovens da Lunda nas minas de exploração de diamantes na região.

Assim CATOCA com mais de 3000 ou 4000 trabalhadores, só empregou aproximadamente 600 elementos oriundos da Lunda Tchokwe e com salários baixos e miseráveis.

O mesmo cenário esta a se repetir no Kimberlito do LUELE a escassos 50 km de Saurimo, dos 4000 trabalhadores, somente 160 é que são oriundos da Lunda.

Não há filhos Lundas nos Conselhos de Administração dos dois Kimberlitos. As nomeações de fachada são feitas com a manipulação de nomes idêntica aos nomes originais tchokwes para confundir a opinião de que lá está Lundas na Administração, no fundo não é assim.

CATOCA e LUELE simularam concurso publico para a empregabilidade de jovens desempregados, o objectivo era fazer recrutamento fora da região. O nepotismo faz parte dos Conselhos de Administração destas empresas, os seus directores e administradores são familiares de muitos governantes do aparelho central em Luanda.

As empresas terciárias de prestação de serviços a estes Kimberlitos, todas vieram de Luanda e de outras partes de Angola, não foi admitida nenhuma empresa local, os trabalhadores destas prestadoras de serviços são todos provenientes, até empregadas de limpeza, cozinheiras e motoristas.

A fonte disse; só não vê quem não quer ou por medo. Os Governadores, Vice Governadores e outros responsáveis do Partido MPLA na região dominam bem a informação aqui estampada.

O Governo angolano não tem alternativas para mudar a situação da região, com essa política macabra de proibição de posses para o Lunda, o nosso povo vai continuar na cauda do desenvolvimento e se DEUS PODEROSO DE ANGOLA O PERMITIR no próximo século.

In anonimato...

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