COMUNICADO DE
IMPRENSA
ALUSIVO
AO 17º ANIVERSÁRIO (2006-2023) DA FUNDAÇÃO DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO
PORTUGUÊS DA LUNDA TCHOKWE
Por ocasião do 17.ª aniversário da Fundação do Movimento do Protectorado Português da Lunda
Tchokwe, comemorado a 25 de Novembro, o Comité Politico do MPPLT, em nome
do Povo Lunda Tchokwe e de todos os seus membros, activistas civicos, militantes
no activo e não só, simpatizantes e de aqueles que, mesmo não sendo filhos
Tchokwe de outras quadrantes de Angola criada em 1482 sob Bandeira de Portugal,
sua colónia e província ultramarina até 1975, que no seu dia a dia apoiam a
luta pacifica da “Lunda Tchokwe”, pela
sua “AUTONOMIA DE ANGOLA” e a
Comunidade Internacional, tecer o seguinte:
1.º
O Movimento
do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, ao comemorar este aniversario
17º da fundação desta organização Politica e Cívica, não deixa de apelar a
Comunidade Internacional; as Nações Unidas, União Europeia, União Africana,
países da SADC, países da CPLP e,
2.º
O Movimento do Protectorado Português da
Lunda Tchokwe vai continuar a defender com bravura e determinação dos seus Activistas
e Membros activos a motivar cada vez mais os jovens Lunda Tchokwe a participar na
dignificação desta luta para a nossa “AUTONOMIA
DE ANGOLA”, por ser nosso direito natural, histórico e jurídico, única via
que nos levará ao desenvolvimento económico e social, a única via que nos permitirá
a promoção da igualdade de direitos e de oportunidades, única via que nos dará
dignidade e valorizará os quadros técnicos e profissionais hoje segmentados, única
via que eliminará os preconceitos de origem, de raça, de sexo, de cor, de crença
religiosa, de opção política ou quaisquer outras formas de discriminação,
actualmente vividos pelo nosso povo.
3.º
O Movimento
do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, exorta a população e a
juventude Lunda Tchokwe a se manterem vigilantes e equidistante de actos não
abonatórios que visam manchar a reputação da nossa luta, á unidade e coesão de
acção conjunta no sentido da materialização do compromisso assumido de trazer a
LUNDA TCHOKWE no contexto das nações, reiterando o nosso compromisso firme inalienável
de conduzir pacificamente a luta pela via do “DIALÓGO” para a instauração de uma verdadeira AUTONOMIA nos princípios Democráticos e de direito que nos assistem.
4.º
Reafirmamos a nossa disponibilidade desafiando
as autoridades do Governo de Angola a “DIALÓGAR”
com o MPPLT a qualquer momento e altura, com a presença de todas as forças
vivas nacionais incluindo a Comunidade Internacional, na perspectiva de que todos
juntos poderemos encontrar uma solução viável para a “Questão da Lunda Tchokwe” a sua AUTONOMIA e juntos construirmos uma sociedade melhor, capaz de
dignificar cada cidadão, de corrigir imediatamente as assimetrias ao
desenvolvimento sustentável, de acabar com a fome, com a miséria e com a
pobreza absoluta, para zelar com a saúde da pessoa humana, materno infantil e
velar a vida de jovem mulher, para tornar educação para todos como um direito, para
criarmos segurança alimentar e desenvolver a agricultura cujo objectivo a multiplicação
do emprego para maioria da nossa população, para potenciarmos o empresário local
em detrimento do estrangeiro sem discursos políticos demagógicos.
5.º
O Movimento
do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, considera que, o Governo de
Angola, suas autoridades têm sido pragmáticos em tentar resolver questões de
conflitos a nível de Africa, apregoam nos seus discursos a não violência, organizam
conferencias internacionais como forma de dirimir os tais conflitos internos
por via de DIALÓGO como prioridade,
até intervindo militarmente de forma pacifica, como recentemente com a
aprovação da Assembleia Nacional para as FAAs
intervirem na Republica Democrática do Congo e com o processo politico dos
Grandes Lagos no geral.
a)
As
mesmas Autoridades do Governo Angolano falam da reconciliação Nacional e do
perdão sobre os beligerantes do conflito interno angolano que ceifou vidas e
degradou a economia, são estas mesmas Autoridades não estão a ter capacidade de
resolver a “QUESTÃO LUNDA TCHOKWE”
por via do diálogo.
6.º
O Movimento
do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, considera, se o Governo de
Angola, que tem essa capacidade e grandes manobras de resolver os problemas de
conflitos de outros países em Africa; o que lhe falta para a discussão interna
da “QUESTÃO LUNDA TCHOKWE” a sua
Autonomia por via de Dialogo? Será preciso presença da Comunidade Internacional;
a ONU, a União Europeia, os Estados Unidos de América, da Alemanha, da França,
do Reino Unido ou da União Africana para que o Governo de Angola aceite o
dialogo da Autonomia Lunda Tchokwe?
7.º
ANGOLA esta mergulhada numa
crise financeira e económica sem precedentes dos últimos tempos, não existe
solução há vista para a Lunda Tchokwe em 48 anos da dependência. A situação
torna-se cada vez mais perigosa com a instabilidade financeira e da pobreza
extrema da imensa maioria das famílias carente por um lado e por outro lado o
redobrar do esforço de esmagar qualquer força opositora de opinião diferente
por parte do regime governante. Condições humanas e materiais existem para a
resolução das imensas dificuldades do nosso povo, desde que o poder politico de
Luanda abra as portas para o diálogo.
8.º
“Não existe uma arma poderosa no mundo capaz de
silenciar o clamor de um povo” – A todos os filhos Lunda Tchokwe e em
particular aqueles que são membros do Movimento do Protectorado Português, da UMULE – braço feminino, os da JUPLE congregação Juvenil do MPPLT,
todos aqueles que participam directa ou indirectamente nesta nobre causa; conscientes
de que a LUNDA TCHOKWE é histórica e
juridicamente um Estado, um País, uma Soberania, um protectorado desde 1885 até
a presente data, mas sob jugo colonial, lutem para a nossa Autonomia, “Porque
não haverá muro de Jericó que não possa ser derrubado com o nosso clamor”. DEUS
EXISTE, venceremos.
9.º
O
Movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, ao comemorar o seu 17.º aniversário
da sua Fundação, condena veementemente o uso da força de violência armada
policial para as detenções, prisões e condenações arbitrárias das autoridades judiciarias
sobre os Activistas Cívicos indefesos da causa Lunda Tchokwe em Particular e de
outros activistas da sociedade civil contestatárias ao regime angolano no
geral.
a) Recomenda visão periférica dos
governantes na resolução dos problemas por meio de diálogo ao invés de prisões
e mortes desnecessárias diante de uma organização politica e cívica sem armas.
b) As detenções e prisões não
vão resolver absolutamente nada, lembramos que desde 2006 mais de 700 pessoas
já passaram nas cadeias angolanas na Lunda e o processo mantêm se vivo.
10.º
Movimento
do Protectorado Português da Lunda Tchokwe, o nosso apelo aos filhos
LUNDA TCHOKWE para honrar a memoria dos que perderam vidas no fatídico dia 30
de Janeiro de 2021, para relembrar o sacrifício, a persistência, a miséria, as
injustiças, os genocídios, as mortes ao longo dos 48 anos da dependência
sobretudo daqueles que em busca da condição sócio económico eram mortos nas
zonas de garimpo, rendendo uma singela homenagem à todos os nossos heróis
anónimos e mártires da luta por uma genuína AUTONOMIA para a conquista do desenvolvimento, do progresso económico
social e da PAZ DURADOIRA.
“Diálogo
para Autonomia Lunda Tchokwe”
“Diálogo
para a PAZ e o Progresso Social”
“Diálogo
para vida melhor e dignidade para todos”
Luanda, 23 de Novembro de 2023
O Secretariado Executivo Nacional
do
Comité Politico do MPPLT
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