Retrospectiva 2015 texto publicado pela ANGOP/LUSA
Em resposta, os deputados à Assembleia Nacional fundamentam que o referido acordo não respeitou a história, as relações étnicas e os laços de consanguinidade existentes entre os seus povos.
ANGOP /Lusa
Lunda Tchokwe – Vítima de um
passado histórico de colonização 1482 -1975 de Angola, e, com a presença de
Portugal na Lunda 1885 - 1975, a segunda Guerra Mundial 1939-1945, proporcionou
o despertar da África, marcando o início dos processos de descolonização que
tem inicio a partir do ano de 1950.
A primeira fase da descolonização aconteceu com
a Conferência de Brazaville de 1944, onde se reuniram todos os governadores das
Colónias Francesas para estudarem e discutirem as reformas das instituições
tradicionais.
Nestas reuniões e outras que antecederam as
descolonizações, principalmente a de Angola, tanto Portugal bem como os
dirigentes dos Movimentos de Libertação; Holden Roberto pela FNLA, António
Agostinho neto pelo MPLA e a UNITA com Jonas Malheiro Savimbi, como
intelectuais sabiam que a Lunda era um Protectorado Português de 1885 - 1975, e
nada pode justificar a tese defendida na
Assembleia Nacional de Angola a de que a intangibilidade das fronteiras deixadas
pelas potencias colonizadora não poderia ser restituídas aos donos das suas
terras.
Até porque Portugal deixou fronteiras da Lunda
Tchokwe intactas como seu Protectorado POR FORÇA DOS ACORDOS CELEBRADOS COM
ENTIDADES daquele território 1885 – 1894/1975 e não parte integrante de Angola,
como o MPLA faz crer ao Mundo Inteiro.
A Lunda Tchokwe acederá a sua independência
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